Foi o tempo em que o bom era jaqueta jeans no inverno pra mostrar a barriguinha sarada, que a gente não gostava de ir às festinhas
Aquele tempo bom em que eu comia bolinho de chuva sem medo de engordar e que brigava pelo controle remoto da Tv, achando que aquilo era a pior coisa do mundo. E ainda as vezes que podíamos brincar até escurecer, por que a noite era perigosa.
Que fazer os “temas” era primordial para ir brincar e que eu escutava Roberto Carlos no disco de vinil
Depois do almoço eu ainda gostava de olhar o Faustão, achava divertidas as “cacetadas”. E de tarde nós sentávamos na frente pra eu andar de bicicleta. Minha primeira bicicleta rosa de rodinhas. Linda.
Fora os domingos que íamos para
E mais tarde na fatídica pré-adolescência quando nós, eu e Yna íamos até o São Patrício e ela perguntando se o cabelo dela tava bem. E eu sempre dizia que estava. E estava mesmo. Só que antes de entrar na aula, ela tinha que ir no banheiro para conferir. E ainda Quando a vó (aí já não mais vovó) acobertava nossas indiadas.
E agora? Não tem mais os domingos
Mas em compensação trabalho no que gosto, continuo sendo insubstituível para alguns e nem tanto para outros, faço minhas coisas como gosto, e levo todos aqueles ensinamentos que agreguei há alguns anos atrás.
Tenho coisas que não valem nada e outras com valor inestimável. Não levo nem de longe aquele ditado de “faria tudo igualzinho novamente se pudesse voltar atrás”, eu não faria não, mudaria muita coisa, evitaria tristezas e que algumas pessoas entrassem na minha vida. Mas a base de tudo está mantida e o barato mesmo é olhar para trás e ter do que ser orgulhar e ainda melhor, olhar para frente e ter um mundo inteiro pra pintar, pode não ser tão fácil como pintar aquele livrinho com aquela caneta colorida dos meus sete anos, mas é tão divertida quanto. Tão minha quanto aquela.
Um comentário:
Essa foi Maraaaaaaaaa!!!!!
Bateu a saudade do tempo que eu era pequeno. hauahauaha
Beijaoo
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